Titulo original: The Film Club
Livro: O clube do livro
Ano de Lançamento: 2009
Autor: David Gilmour
Editora: Intrínseca
Páginas: 240
Classificação: 2/5
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Sinopse:David Gilmour, crítico de cinema desempregado e com o
dinheiro contado, vivia uma fase complicada. Além disso, o filho de 15
anos colecionava reprovações em todas as disciplinas. Diante da falta de rumo
daquele estudante perdido e desesperado, uma proposta paterna radical: o
garoto poderia sair da escola - e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel
- desde que assistisse toda semana a três filmes escolhidos pelo pai, e com o
pai. Assim surgiu o Clube do Livro...
Resenha:
O livro O clube do filme conta como uma proposta
feita por um pai que viu o desinteresse do filho (na época com 15 anos) pelos
estudos como uma oportunidade para se aproximar do rapaz e entender o que se
passava na cabeça do filho. A proposta citada foi que o filho largasse a escola
com o acordo de que Jesse (o filho) assistisse a três filmes por semana com o
pai e escolhidos pelo pai, ele não precisaria pagar aluguel e nem trabalhar,
mais se fosse pego pelo pai dentro de casa com drogas, armas e/ou chegasse bêbado
em casa trato seria desfeito na hora.
A visão de Gilmour sobre os filmes são contagiantes, a cada
cena citada por ele é detalhadamente descrito, sempre tem uma história dos
bastidores, das técnicas usadas e sobre o que o diretor estava querendo passar
com cada cena dos filmes.
"−Não, é um continente. Continue em frente, por milhares e
milhares de quilômetros, atravessando florestas e cidades,
mais florestas e cidades, e você chegará até o sul da
Argentina.
Ele olhou para o vazio. Parecia estar vendo algo muito
nítido
na sua imaginação, só Deus sabe o que era.
−Aí é o fim do mundo?
−Mais ou menos.
Será que estou mesmo fazendo a coisa certa?" Pag. 94
O livro me pareceu mais uma obra ficcional do que um relato
real, com um pai super protetor que sufoca o filho e o quer sempre ao seu lado
compartilhando cada acontecimento da vida do rapaz por menor e mais banal que
fosse (sufocante).
Achei a passagem de tempo do livro meio confusa, por
diversas vezes eu não sabia identificar se estava relatando uma situação do
passado dele ou do “presente” com o filho.
E teve outra coisa que me incomodou a tradução do livro, o
fato do tradutor ter “abrasileirado” algumas citações do livro, porque sabemos
que o livro originalmente foi escrito em inglês e não existe a expressão “siri
na lata”, achei bem estranho, acho que deveria ter sido traduzido o mais
próximo do original... enfim...
Tirando poucas ressalvas, o livro me desiludiu bastante,
tinha tudo pra ser um bom livro, mais não fluiu, foi bem difícil ler esse livro
(no sentido de eu ter considerado o livro bem chatinho).
Mas leiam e vejam se concordam comigo ou se eu que não soube
apreciar a obra como ela merece.